sexta-feira, 28 de maio de 2010

A MINHA ROLAND SPD-20




A bateria electrónica é um tipo de bateria onde as funções dos tambores, pratos e outros elementos são exercidas por almofadas (pads em inglês) que captam os toques, nas suas diversas intensidades e dinâmicas, e os enviam para um módulo electrónico para que esses toques sejam interpretados e transformados em sons de bateria.

O SPD-20 é um pad completo com uma grande variedade de sons de bateria e percussão de alta qualidade e com uma grande utilidade para tocar ao vivo, nas gravações em estúdios e ensaios. Contém os sons essenciais da percussão mundial com um novo sistema de triggering numa unidade ultra resistente pronta para os músicos mais exigentes. O SPD-20 tem as seguintes características: Multi-pad de percussão electrónica compacto – 700 sons de alta qualidade de bateria e percussão; Grande variedade de sons étnicos do mundo todo; Pads com 8 níveis de sensibilidade para livre expressão de dinâmica e controle de saída MIDI; Multi-efeitos embutidos; Quatro input-trigger pads, para uso do SPD-20 como módulo de som; Pode ser conectado até quatro triggers para baterias acústicas (RT-10K / RT-10T / RT-10S – Roland).

O aparecimento da bateria electrónica pode ser dividido em quatro etapas. A primeira teve início em 1949, quando as máquinas de ritmo - como eram chamadas na época (Rythm Machine/Drum Machine) - apresentavam somente padrões pré-programados, não havendo a possibilidade de serem executados em tempo real. Na segunda etapa, a partir de 1978, surgiram as baterias eléctricas (Electric Drums), já com possibilidade de execução em tempo real. É nessa segunda fase que surge, em 1985, o Octapad, uma peça importante que não possui som interno, mas tem o atributo de transportar as informações em MIDI e onde já é possível tocar com as baquetas. Na terceira etapa, a partir de 1992, surgiram os setup’s mais completos de bateria electrónica. Na quarta etapa, a partir de 1997, apareceram as TD 10 V Drum, da Roland. A evolução continua até os dias de hoje com modelos sofisticados que possuem um grande nível de sensibilidade, sonoridade de alto padrão, entre outros aspectos.



Em 1972, Ikutaro Kakehashi fundou uma empresa com o intuito de produzir soluções para as necessidades dos músicos. O nome Roland, o mesmo de um dos lendários cavaleiros da corte do Rei Artur, foi escolhido para designá-la. Desde o começo, a companhia procurou estar à frente de seu tempo, tanto que foi a responsável pelo desenvolvimento do primeiro sintetizador japonês: o SH-1000. Nestes 38 anos de existência, a Roland já produziu inúmeras ferramentas de criação para diversos tipos de artistas. E o resultado disso foi a influência da empresa na sonoridade ouvida ao redor do mundo.
No meu caso, utilizo a Roland SPD 20 na minha actividade profissional. Apresenta grandes vantagens, nomeadamente inúmeras possibilidades sonoras, economia de espaço devido ao seu tamanho, é visualmente agradável e permite obter grande qualidade de timbres. A utilização deste equipamento é reservada a um grupo restrito de indivíduos – bateristas e percussionistas profissionais. No entanto os seus sons são divulgados por todo o mundo é em todo o tipo de música por isso considero que tem um grande impacto para os músicos.


A publicidade deste equipamento encontra-se nas revistas e nos sites para venda de instrumentos musicais. Acima de tudo, é um equipamento através do qual me posso expressar em termos de criações sonoras pela utilização de efeitos, loops e samplers que utilizo ao vivo nas bandas a que pertenço. Além disso, a utilização de fones e o facto de poder controlar o volume do som sem variar na sua qualidade, permite que eu ensaie em qualquer ambiente sem incomodar as outras pessoas.
Fiz a pesquisa AQUI e AQUI

Emanuel Pitra

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