sexta-feira, 25 de junho de 2010

PROCESSADORES DE VOZ COMO EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS NA PRODUÇÃO MUSICAL


EQUIPAMENTOS E CULTURA DE MASSAS
PROCESSADORES DE VOZ COMO EQUIPAMENTOS ESSENCIAIS NA PRODUÇÃO MUSICAL


Nos dias de hoje, uma das actividades que aparentemente é fácil, mas que tem uma extrema importância a nível de trabalho, é a gravação de um disco musical (CD) .
Como todos sabem, a gravação de um disco envolve a escolha das músicas, os ensaios, a definição do tipo de som e dos instrumentos a utilizar, e também com grande importância, a paciência e a boa disposição das pessoas envolvidas no projecto (músicos, técnicos e engenheiros de som).
Para se obter uma melhor gravação mas com menos custos, deve-se saber antes, exactamente o que será feito no estúdio de gravação para que se gaste menos tempo a alcançar o resultado desejado. O nome deste processo é pré-produção. Pode-se dizer que é um ensaio da gravação. Da mesma forma que é necessário ensaiar antes de fazer um espectáculo, é preciso treinar e testar aquilo que será feito na gravação.
Com essas peças já reunidas, o primeiro passo é dado por técnicos e por engenheiros de som que preparam o material que será utilizado nas gravações, para que tudo se encontre nas melhores condições e de forma a ter a sonoridade que foi pensada durante a pré-produção, em cada detalhe (deixar o microfone da guitarra recto ou inclinado, colocar ou não um compressor, gravar as vozes mais próximo ou mais longe do microfone, gravar a bateria com poucos ou muitos microfones, etc.). Este processo vai desde “micar” os instrumentos, neste caso a bateria, que geralmente é o primeiro instrumento a ser gravado em estúdio, com uma ajuda do baixo, guitarra e voz, todos no formato guia, por uma questão de orientação para o baterista. Depois da gravação dos restantes instrumentos, segue-se a mixagem e a masterização. Durante esses processos, para além da técnica, não é utilizada nenhuma sala, nenhum microfone, nenhum amplificador.
Uma das partes mais importantes é a gravação da voz, pois é o que, de uma forma geral, chama mais a atenção do público. Alguns cuidados devem ser tomados como por exemplo, não gravar vozes de manhã, quando a garganta ainda não está aquecida. Aliás, a presença de um preparador vocal pode ser bastante proveitosa.



Um aparelho bastante utilizado na gravação de voz é o Vocoder. Vocoder (do Inglês, a contração de "voz + codificar") é um instrumento analisador e capaz de sintetizar a voz humana. Funciona como um codificador vocal. A sua função principal no campo de música é de tornar a voz humana numa voz sintetizada. O vocoder foi introduzido na década de 1930, originalmente para aplicações no campo das telecomunicações com o propósito de codificar a voz para transmissão electrónica sobretudo no âmbito da comunicação de rádio segura (i.e. protegida), em que a voz tem que ser digitada, criptografada e, então, transmitida num canal de banda vocal estreita.
A compositora Wendy Carlos e o inventor e músico Robert Moog, desenvolveram alguns dos primeiros vocoders para fins musicais nos anos 1970. No filme Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, a voz da cantoria robótica da canção dos Beatles, "Mean Mr. Mustard", foi obtida com o uso de um vocoder. O acesso aos vocoders foi facilitado com o lançamento de vocoders virtuais, como o Orange Vocoder da empresa Prosoniq em 1998. Em 2009 o Ableton Live apresentou um vocoder entre os seus equipamentos.
Artistas e bandas que já usaram vocoder em pelo menos uma de suas músicas, são The Beatles, em Mean Mr. Mustard; Gang 90 e As Absurdettes, em Nosso Louco Amor; Lulu Santos, em Condição; Daft Punk, em quase todas as músicas, como One More Time, Technologic, entre outras; Air, em várias músicas, destacando-se Radio #1 e Avenged Sevenfold, em Lost.

Para além do vocoder, e com bastante utilização nos estúdios de gravação, existe o Auto-Tune, um processador de áudio criado pela empresa Antares Audio Technologies em 1994, que usa uma matriz sonora para corrigir as performances vocais e instrumentais, sendo usado para disfarçar imprecisões e erros.
Além de ser utilizado para mudar subtilmente a altura do som, com alguns ajustes, pode também ser usado para distorcer a voz humana.
O efeito Auto-Tune está disponível como um plug-in para os profissionais de áudio utilizarem em estúdio. O Auto-Tune tornou-se um equipamento padrão na gravação estúdios.
No seu uso extremo o efeito Auto-Tune ficou conhecido por ser utilizado na canção Believe (1998) da cantora norte-americana Cher (efeito Cher). O rapper norte-americano T-Pain é um dos músicos actuais que também utiliza o efeito.
Estes equipamentos foram criados com o propósito de aperfeiçoar as músicas ao nível vocal, porque permitem uma grande liberdade aos cantores que com isso conseguem, fazer grandes arranjos e afinações nas letras escolhidas. A grande finalidade desses equipamentos é tornar os discos mais apelativos ao público e assim aumentar as vendas, e com isso o mundo da música fica mais rentável. Qualquer artista musical mais interessado na criação do que no dinheiro com certeza que recusará a utilização destes aparelhos para além da experimentação sonora.
Na minha opinião enquanto músico profissional estes aparelhos têm bastante utilidade na gravação de vozes em estúdio, uma vez que possibilitam a correcção das vozes e também a adição de efeitos. No entanto, no meu caso em particular, como baterista, estes processadores já não têm grande utilidade. Quando desejo, por exemplo, obter um som mais electrónico utilizo uma bateria electrónica ou o SPD 20 da ROLAND, que tem uma grande variedade de sons de bateria e percussão de alta qualidade.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A MINHA ROLAND SPD-20




A bateria electrónica é um tipo de bateria onde as funções dos tambores, pratos e outros elementos são exercidas por almofadas (pads em inglês) que captam os toques, nas suas diversas intensidades e dinâmicas, e os enviam para um módulo electrónico para que esses toques sejam interpretados e transformados em sons de bateria.

O SPD-20 é um pad completo com uma grande variedade de sons de bateria e percussão de alta qualidade e com uma grande utilidade para tocar ao vivo, nas gravações em estúdios e ensaios. Contém os sons essenciais da percussão mundial com um novo sistema de triggering numa unidade ultra resistente pronta para os músicos mais exigentes. O SPD-20 tem as seguintes características: Multi-pad de percussão electrónica compacto – 700 sons de alta qualidade de bateria e percussão; Grande variedade de sons étnicos do mundo todo; Pads com 8 níveis de sensibilidade para livre expressão de dinâmica e controle de saída MIDI; Multi-efeitos embutidos; Quatro input-trigger pads, para uso do SPD-20 como módulo de som; Pode ser conectado até quatro triggers para baterias acústicas (RT-10K / RT-10T / RT-10S – Roland).

O aparecimento da bateria electrónica pode ser dividido em quatro etapas. A primeira teve início em 1949, quando as máquinas de ritmo - como eram chamadas na época (Rythm Machine/Drum Machine) - apresentavam somente padrões pré-programados, não havendo a possibilidade de serem executados em tempo real. Na segunda etapa, a partir de 1978, surgiram as baterias eléctricas (Electric Drums), já com possibilidade de execução em tempo real. É nessa segunda fase que surge, em 1985, o Octapad, uma peça importante que não possui som interno, mas tem o atributo de transportar as informações em MIDI e onde já é possível tocar com as baquetas. Na terceira etapa, a partir de 1992, surgiram os setup’s mais completos de bateria electrónica. Na quarta etapa, a partir de 1997, apareceram as TD 10 V Drum, da Roland. A evolução continua até os dias de hoje com modelos sofisticados que possuem um grande nível de sensibilidade, sonoridade de alto padrão, entre outros aspectos.



Em 1972, Ikutaro Kakehashi fundou uma empresa com o intuito de produzir soluções para as necessidades dos músicos. O nome Roland, o mesmo de um dos lendários cavaleiros da corte do Rei Artur, foi escolhido para designá-la. Desde o começo, a companhia procurou estar à frente de seu tempo, tanto que foi a responsável pelo desenvolvimento do primeiro sintetizador japonês: o SH-1000. Nestes 38 anos de existência, a Roland já produziu inúmeras ferramentas de criação para diversos tipos de artistas. E o resultado disso foi a influência da empresa na sonoridade ouvida ao redor do mundo.
No meu caso, utilizo a Roland SPD 20 na minha actividade profissional. Apresenta grandes vantagens, nomeadamente inúmeras possibilidades sonoras, economia de espaço devido ao seu tamanho, é visualmente agradável e permite obter grande qualidade de timbres. A utilização deste equipamento é reservada a um grupo restrito de indivíduos – bateristas e percussionistas profissionais. No entanto os seus sons são divulgados por todo o mundo é em todo o tipo de música por isso considero que tem um grande impacto para os músicos.


A publicidade deste equipamento encontra-se nas revistas e nos sites para venda de instrumentos musicais. Acima de tudo, é um equipamento através do qual me posso expressar em termos de criações sonoras pela utilização de efeitos, loops e samplers que utilizo ao vivo nas bandas a que pertenço. Além disso, a utilização de fones e o facto de poder controlar o volume do som sem variar na sua qualidade, permite que eu ensaie em qualquer ambiente sem incomodar as outras pessoas.
Fiz a pesquisa AQUI e AQUI

Emanuel Pitra

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A EXPANSÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA


O PORTUGUÊS é a língua que os portugueses, os brasileiros, muitos africanos e alguns asiáticos aprendem no berço, reconhecem como património nacional e utilizam como instrumento de comunicação, quer dentro da sua comunidade, quer no relacionamento com as outras comunidades luso falantes. Esta língua não dispõe de um território contínuo (mas de vastos territórios separados, em vários continentes) e não é privativa de uma comunidade (mas é sentida como sua, por igual, em comunidades distanciadas). Por isso, apresenta grande diversidade interna, consoante as regiões e os grupos que a usam. Mas, também por isso, é uma das principais línguas internacionais do mundo. A língua portuguesa foi transportada para os territórios colonizados durante a expansão extra-europeia, sendo um dos principais instrumentos desse processo.

Quando a expansão começou no início do séc. XV, a língua acabava de sair de uma outra fase de expansão territorial, que a transportara até ao Algarve desde o seu berço: as terras galegas e nortenhas. Com uma pequena excepção - constituída pelo território de Portugal continental e insular (e pelas comunidades emigrantes de França, Canadá, Estados Unidos, etc.) -, a língua portuguesa é falada na zona compreendida entre as duas linhas tropicais (mapa). Entre o trópico de Câncer e o Equador encontram-se Cabo Verde, Guiné, Goa e Macau. Nestas regiões, o português é falado por uma parte mais europeizada da população, a par de outras línguas, como os crioulos africanos, o concanim (dialecto do marata) e o cantonês (língua do sul da China). Aí também se encontram Diu e Damão, onde a manutenção do português não está assegurada; mas os crioulos aí desenvolvidos seguirão um processo de desenvolvimento análogo ao que ocorreu no Sri-Lanka e em Malaca. Do outro lado do mundo, na Guiana Holandesa, a província de Surinam alberga uma outra relíquia do passado colonial: o papiamento. Entre o Equador e o trópico de Capricórnio, o panorama é muito mais amplo e mais complexo. Em São Tomé, português e crioulos mantêm um convívio semelhante ao de Cabo Verde, enquanto em Timor um português de implantação relativamente recente não teve tempo de crioulizar. Ao lado destas pequenas unidades linguísticas, acham-se os maiores espaços luso falantes do mundo: a) o Brasil, país de reduzida variedade dialectal, onde nenhuma outra língua faz concorrência à portuguesa como veículo de comunicação nacional ou regional (ao passo que nos Estados Unidos o inglês reparte essa função com o castelhano e no Canadá com o francês); b) Angola e Moçambique, onde o português reparte a sua influência com numerosas línguas nacionais e é falado como língua materna por uma parte não maioritária da população. Nestes dois grandes países, a sua importância e as suas perspectivas de futuro vêm-lhe do papel como língua de administração, cultura e ensino, como língua de relação internacional e, principalmente, como língua de relação inter-étnica (papel que, na Guiné-Bissau, por exemplo, cabe ao crioulo).

A LINGUA PORTUGUESA EM TIMOR LESTE

Timor-Leste Timor-Leste (oficialmente República Democrática de Timor-Leste) é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor na Ásia, além do exclave de Oecussi, na costa norte da banda ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Sua capital é Díli, situada na costa norte. Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. Permaneceu considerado oficialmente pelas Nações Unidas como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de Agosto de 1999, cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas. A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficias do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela actual constituição de Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende a língua indonésia mas só uma minoria o português. Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.
http://cvc.instituto-camoes.pt/hlp/hlpbrasil/index.html

REFLEXÃO PESSOAL

A língua portuguesa é falada mundialmente em muitos países como por exemplo no Brasil, um país com um elevado número de habitantes e onde o Português é a língua oficial.
Além disso, a divulgação da Língua Portuguesa também é levada a cabo por grandes músicos mundialmente reconhecidos que cantam em Português, como por exemplo os Madredeus, a fadista Mariza, conhecido Bonga, Caetano Veloso entre muitos outros.

Escolhi Timor Leste, porque é um dos países ainda desconhecidos para mim onde se fala a lingua de camões (em português), tudo devido à Independência do país.

Hoje em dia, em Timor Leste, a lingua portuguêsa já não é tão falada, porque a nova geração não teve tanto contacto com o português por causa da ocupação Indonésia.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PLANEAMENTO DE FÉRIAS: CUBA

O destino da minha viagem é Havana, capital de Cuba. A República de Cuba é um país insular americano localizado no norte do Mar do Caribe (ou Caraíbas). Os territórios mais próximos são as Bahamas a nordeste, o Haiti a sudeste, os Estados Unidos da América ao norte, a colónia britânica das Ilhas Caymans ao sul, a Jamaica também ao sul, e o território norte americano de Navassa ainda ao sul. A sua capital é Havana (em castelhano, La Habana).
A ilha foi descoberta pelo Almirante de la Mar Oceana Cristóvão Colombo na sua primeira viagem ao que depois seria chamado de Novo Mundo, no dia 27 de outubro de 1492.
Como é a primeira vez que visito Cuba, decidi comprar um pacote que incluísse voos de ida e volta e a estadia. Após alguma pesquisa, encontrei no site da logitravel (http://www.logitravel.pt/) o programa que procurava: Voos + Hotel + Transfers para 2 pessoas durante 7 dias no Hotel Nacional de Cuba em regime de meia-pensão pelo preço de 3.411,23 € por pessoa.

Assim, para aproveitar as férias da Páscoa, marquei a viagem para o dia 02 de Abril, com partida às 08h10 no Aeroporto da Portela em Lisboa no voo da AF2325 Air France e chegada a Paris às 11h40. Segue-se o voo AF3534, com partida de Paris às 13h55 e chegada a Havana pelas 17h35.


Durante a minha estadia ficarei hospedado no Hotel Nacional de Cuba, classificado com 5 estrelas, em regime de meia-pensão. O hotel situa-se no centro de Havana a poucos metros do mar.






Nestas minhas férias o meu objectivo, para além de descansar, é conhecer melhor o povo cubano, seus costumes e claro, a música cubana.




Ao planear a viagem, reservei 2 dias para conhecer Havana, onde quero conhecer especialmente os bairros de La Habana Vieja (centro Histórico) e Centro Habana, o Museu de la Revolución, o Capitólio, a Fábrica de Charutos e os bares La Bodeguita del Medio e La Floridita.
Quero também visitar a Casa de la Musica (Vedado), o Havana Café e o Café Cantante (Paseo, perto do Teatro Nacional de Cuba).




Acima de tudo, quero aproveitar para aprender um pouco mais sobre os Ritmos cubanos (claves, rumbas), até porque os cubanos são conhecidos por serem grandes mestres na música.

Nos restantes dias, pretendo fazer uma tour por Cuba, e o percurso
Será: Havana> Trinidad > Guamá > Camagüey > Santiago de Cuba > Havana.
Para fazer este percurso, tenciono alugar um carro para poder fazer tudo à minha vontade. Levo comigo o contacto da Car Rental, CUBACAR, que cobra cerca de 38 €/dia.




O regresso está marcado para dia 09 de Abril, com saída de Havana às 20h25 e chegada a Paris às 11h20. O voo para Lisboa partirá às 13h20 e chegará às 14h50 ao Aeroporto da Portela.

Escolhi Cuba como destino de férias, porque para além de ser uma cidade muito bonita para se visitar, é também uma cidade com muitos ritmos, e como músico queria aumentar os meus conhecimentos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010















Luís Vasconcelos ©



O PODER DAS IMAGENS

Esta imagem provocou um impacto forte, porque mostra a coragem de uma mulher sem terra, com uma criança ao colo, a enfrentar a polícia no Estado de Amazónia, no Brasil. A senhora está desesperada para impedir que que a despejem do espaço que ocupa. Por sua vez a policia, no cumprimento da suas funções, tem como dever retirá-la daquele mesmo espaço.
Escolhi esta imagem porque revela a vida das pessoas sem terra no Brasil, que têm como soluçao dos seus problemas atitudes de invasão de propriedades para poderem viver em melhores condições.

Na minha opinião, o fotógrafo captou bem a situação, uma vez que essa fotografia consegue trasmitir todas as emoções do momento. É este o poder das imagens

Esta imagem foi captada em 2009 por Luís Vasconcelos, um fotógrafo Brasileiro.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

NATIONAL MUSIC MUSEUM


NATIONAL MUSIC MUSEUM


O NATIONAL MUSIC MUSEUM foi fundado em 1973, no campus da Universidade de Dakota do Sul em Vermillion, e é uma das grandes instituições do género no mundo relacionada com a história dos instrumentos musicais. As suas colecções incluem mais de 14.500 instrumentos abrangendo praticamente todas as culturas (americanos, europeus e do resto do mundo) e períodos históricos.

O museu disponibiliza ao público vários instrumentos musicais, com muita informação e proporciona uma visita muito agradável, onde os instrumentos estão expostos em nove galerias com controlo de temperatura. Tem também várias actividades como visitas escolares, concertos (com músicos conceituados), seminários, etc.

Podemos efectuar uma visita virtual ao museu através do link http://orgs.usd.edu/nmm/index.html, o que nos permite conhecer um pouco a sua história, fazer uma visita pelas suas várias salas e obter informação sobre os instrumentos expostos.

No site do museu podemos encontrar muita informação, nomeadamente uma breve apresentação do mesmo, indicações sobre como lá chegar, horários, galerias fotográficas das salas e das galerias, calendário de eventos, informação sobre as colecções e uma loja online onde se podem encomendar livros, CDS, DVD, postais, etc.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PATRIMONIO E MEMORIA | PADRAO DOS DESCOBRIMENTOS


Escolhi o Padrão dos Descobrimentos para este trabalho de CLC sobre património e memória porque me faz recordar uma parte da minha infância.

O Monumento aos Descobrimentos, popularmente conhecido como Padrão dos Descobrimentos, localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal. O monumento original foi encomendado pelo regime de António de Oliveira Salazar e inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador).
O monumento evoca claramente a expansão marítima tendo a forma de uma caravela estilizada, com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos.

Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral - que descobriu o Brasil - Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor Camões e muitos outros). Na face ocidental encontram-se o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis.
Este monumento fascina pela sua majestade e pelos seus 50 metros de altura, sendo visitado por milhares de pessoas todos os anos. Minuciosamente esculpida em pedra, a Rosa-dos-Ventos foi um presente da República da África do Sul e percepciona-se melhor do cimo do Padrão dos Descobrimentos, cujo acesso é feito pelo elevador situado dentro do edifício. O mapa central, com figuras de galeões e sereias desenhadas, mostra as rotas das descobertas concretizadas nos séculos XV e XVI.
Uma das mais interessantes perspectivas do monumento pode ser observada a partir de oeste, à luz do pôr do sol.

Fontes de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Monumento_aos_Descobrimentos
http://www.strawberryworld-lisbon.com/lisboa/places/discoveries.html
O Padrão dos Descobrimentos é um monumento que provocou em mim, desde criança, um grande fascínio. Situado em Belém, local onde ia habitualmente em passeios familiares recorda-me as inúmeras brincadeiras partilhadas com o meu irmão em criança, em que ambos dizíamos ser o capitão do navio (neste caso, seria da caravela). Habituado, em Angola, às brincadeiras no exterior, este local sempre foi muito aprazível para mim para simplesmente passear, andar de bicicleta, namorar ou ler um livro. Ao longo do meu crescimento nunca deixei de lá ir. Marcou-me de tal forma que, em momentos mais delicados da minha vida em que preciso de fazer algum tipo de reflexão, é lá que o faço. Actualmente, é também um lugar de eleição para passeios com as minhas filhas, proporcionando-lhes, para além de uns bons momentos de brincadeira, um despertar para o conhecimento e para história de Portugal.
Os espaços públicos são locais que promovem a interacção social, o convívio entre as pessoas, sendo ponto de encontro tanto de residentes como visitantes. São lugares de memória e identidade. Eles contêm a história do local, revelam o passado dos habitantes, suas hábitos, costumes, história, vivências e estilo de vida, ou seja, são locais de memória. Desta forma, o património faz parte da memória, na medida em que retrata o valor que se atribui ao passado.
Temos como exemplo, em Lisboa, a estátua de Fernando Pessoa, a Torre de Belém o Mosteiro dos Jerónimos, Elevador de Santa Justa, entre outros, locais importantes tanto a nível cultural como social, e que são visitados não só por muitos turistas como também por aqueles que habitam em Portugal.